sábado, 29 de dezembro de 2012

Valeu, 2012! Seja bem-vindo, 2013!

Em muitos perfis de meus contatos do Facebook tenho lido várias mensagens de "Feliz 2013". Nelas é muito fácil identificar àqueles que ainda carregam a ESPERANÇA e àqueles que não acreditam mais nessa "linda menininha de olhos verdes". Também há os que escrevem enormes mensagens debatendo a magia da "virada do ano". Em um desses textos, seu autor fez uma longa explanação dizendo que a "virada do ano" não existe e é apenas um dia qualquer. Enfatiza, inclusive, que não adianta fazer planos para o próximo ano, porque ele será  uma continuidade do que já estamos fazendo.

domingo, 30 de setembro de 2012

Hebe Camargo: "eu não tenho medo de morrer, tenho só peninha de não estar mais aqui"

Há semanas que não escrevia em meu blog -- não por falta de assunto, mas porque queria dizer tanto que decidi parar por um tempo. No entanto, ontem, ao voltar da minha caminhada matinal, a minha vizinha de porta, a dona Áurea, de 82 anos, escutou o barulho da chave na minha porta e abriu a dela e me perguntou com os olhos mareados:
-- Você viu a reportagem?
E eu respondi: - Sobre o que?
-- A Hebe morreu e eu não consigo parar de chorar.



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Sócrates em busca da verdade sobre o conhecimento

Em Teeteto, Platão nos convida a uma tentativa de descobrir a verdade sobre o conhecimento por meio de um diálogo entre Sócrates e Teeteto. Logo nas primeiras falas de Sócrates com Teodoro – quem o apresenta ao jovem Teeteto – percebemos um Sócrates preocupado com a educação dos atenienses.

É do que sempre procuro informar-me com o maior empenho, e para isso interrogo as pessoas cuja companhia eles frequentam. (...)Por isso, caso tenhas encontrado algum jovem digno de menção, com muito prazer ouvirei o que disseres. (PLATÃO. 360 a.C, On-line)





domingo, 15 de julho de 2012

sábado, 14 de julho de 2012

O fascínio dos homens que ultrapassaram a casa dos 50

Após os 50, a brincadeira pode ficar bem melhor!
Estou a caminho dos 50 anos e confesso: não estou assustada. Achei que quando chegasse a essa dezena, ficaria profundamente triste e me consideraria uma mulher envelhecida; que nada, me sinto cada vez mais rejuvenescida e feliz por estar viva. A minha paixão pela vida é cada vez maior e estabeleço projetos como se estivesse com 20 anos. 
Aliás, considero essa a melhor fase da minha vida. E um dos desafios que tenho é "compreender os homens que ultrapassaram a casa dos 50". 




domingo, 8 de julho de 2012

Mentiras sinceras interessam sim - às vezes!

Concordo com Gikovate quando diz que não fazemos amor, porque amor se sente; o que fazemos é sexo.
Concordo com o psiquiatra quando diz que amor e sexo são diferentes e não necessariamente -- na realidade quase nunca -- andam juntos. Mas talvez tenho que discordar com o profissional, quando diz que não há necessidade de "romance" quando fazemos sexo, independentemente de haver ou não sentimento amoroso entre os parceiros.
Talvez seja algo mais do universo feminino a necessidade de "romance", mesmo quando esse não exista. Abro aqui um parentese nesse texto e peço desculpas às feministas de plantão. Embora eu seja uma eterna partidária da igualdade, acredito sim que temos diferenças e que devem ser respeitadas. Diferenças que não nos fazem inferiores ou superiores, mas que nos tornam diferentes apenas. 



domingo, 24 de junho de 2012

Aventuras, loucuras, liberdade, sem destino..... SIMPLESMENTE VIVER!

.... parece que foi ontem. Mas lá se vão uns 30 anos!
Hoje, após dois episódios diferentes na semana, o primeiro deles que vem acontecendo há mais de um ano, após o reencontro com uma das pessoas mais interessantes e sensíveis que eu tenho o prazer de chamar de "meu amigo" e ser chamada de "minha amiga"; e outro com uma pessoa que pouco conheço, mas que me enviou uma série de emails que, no final, me fizeram refletir sobre o momento atual em que estamos vivendo.

domingo, 17 de junho de 2012

Há os que sabem viver e os que pensam que vivem

Obra de Salvador Dalí
Ler Clarice Lispector sempre me fascina. Lembrei-me que há algum tempo estava ensaiando para começar a ler "Água Vida", obra que comprei quando estava pensando em associar a autora com os filósofos Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre. E inicie essa aventura de conhecer "as entranhas" de Lispector nesse belo livro, em uma tarde fria de domingo.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O texto tem a interpretação de quem o lê

"Cada homem deve inventar o seu caminho"
 (Jean-Paul Sartre)
Sei que já falei sobre o tema em outro post, mas sem querer ser redundante, acho importantíssimo repetir essa minha constante afirmação de que "o texto sempre tem a interpretação de quem o lê e dificilmente de quem o escreve". Confesso não saber mais se a citação é de algum autor ou se é minha; já a uso há tanto tempo, que a absorvi. Por isso, peço desculpas ao possível autor e licença para continuá-la usando sempre que perceber essa verdade, não absoluta, claro, mas uma importante verdade.
Mas nesse meu novo post, achei interessante analisar melhor o porquê essa "verdade" acontece com certa frequência. Vários podem ser os motivos. Entre eles, destaco: o texto não condiz com a faixa etária ou momento de vida de quem o lê, portanto o leitor se dispersa e acaba assimilando apenas o que acredita entender; o texto é muito rebuscado e, cá entre nós, às vezes, nem o autor entende após escrevê-lo; ou então, porque quem o lê não quer assimilar o fato implícito no texto. Melhor explicando: as questões ou conceitos apresentados mexem com o âmago do leitor, e esse não está preparado para enfrentar, embora no seu pré-consciente entenda perfeitamente o que o autor quis dizer. Porém, concordar com quem escreve exige uma reflexão que esse leitor não está disposto a fazer naquele momento. Até aí, eu acho interessante, afinal, cada ser humano tem que saber o seu exato momento de "virar a própria vida".

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Identidade, intimidade e o beijo

Scarlett O´Hara e Rhett Butler. (...e o vento levou)
Acabei de ler um livro bastante interessante do escritor tcheco Milan Kundera, que desde 1975 vive na França. Confesso que a obra não chegou a me encantar como "A Insustentável Leveza do Ser" (leia aqui texto nesse blog com o mesmo título) e "A Imortalidade". Mas a leitura foi agradável e me prendeu até o último capítulo, quando me senti traída pelo autor, que parece ter ficado cansado e finalizou a história de repente, com um desfecho que, confesso, não entendi. Talvez eu que não tenha tido a sensibilidade para compreender esse fim.
No entanto, a história do casal Chantal e Jean-Marc de "A Identidade" me intrigou. Porque a princípio me identifiquei com Chantal e claro que, no decorrer da trama, essa identificação foi ficando cada vez mais longe. Mas o que mais me impressionou na narrativa foi a importância da transparência e do diálogo. O casal, aparentemente feliz, conversam sobre muitos assuntos, mas quando uma situação especial surge o diálogo fica cifrado e os segredos da alma de ambos escondidos em um jogo perigoso que levará esse mesmo casal, aparentemente feliz, à conclusão que são estranhos um para o outro.

sábado, 26 de maio de 2012

Amor romântico deve morrer para nascer o amor-verdade


"Só aquele que permanece inteiramente ele próprio pode,
com o tempo, permanecer objeto do amor,
porque só ele é capaz de simbolizar
para o outro a vida, ser sentido como tal.
(Lou-Salomé)
Li outro dia uma Nota em um perfil do Facebook, na qual o autor comentava o texto do Varella "Quando a relação não serve". Confesso não conhecer o texto do Varella, pois, embora o ache fantástico como médico --- trabalho com medicina e sei do seu valor como influenciador na conscientização de vários problemas de saúde — não consigo enxergá-lo como um “terapeuta de casais”.

O autoconhecimento foi – e ainda é – o meu maior objetivo de vida. Fui pra filosofia e descobri muitas diferentes verdades; fui para psicanálise e estudei os grandes mestres que revolucionaram conceitos de modos de vida; deitei-me no divã para amarrar o meu conhecimento de fora com o meu autoconhecimento.

Sempre acreditei que a vida deve ter um sentido e esse, em minha opinião, é o seu mais precioso sentido: se tornar um ser-em-si; buscar o seu verdadeiro eu, quem realmente somos: nosso modo de ser.  

Outra citação nesse mesmo perfil do Facebook, no qual o autor do mesmo cita  “Clarice Lipspector”, uma representante da filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre em nosso país: "Não procure alguém que te complete. Complete-se a si mesmo e procure alguém que te transborde". E o que significa essa simples frase de Clarice? Significa tudo aquilo contrário à Nota que o autor do Facebook defendeu sobre "Quando a relação não serve".Transbordar, na figura de Clarice, não é olhar para o mesmo lado, é mostrar ao outro um mundo diferente. Uma nova realidade. Já dizia o grande Freud: "Se dois indivíduos estão sempre de acordo em tudo, posso assegurar que um dos dois pensa por ambos". 


terça-feira, 24 de abril de 2012

O perfil do novo profissional de comunicação



Artigo Científico apresentado
em cumprimento às exigências do Curso de Lato Sensu
em Planejamento Estratégico de Comunicação da
Faculdade de Publicidade e Propaganda da
Universidade Metodista de São Paulo.
Coordenadora do Curso:
Professora Doutora Adriana Azevedo
Orientadora:
Professora Doutora Elizabeth Moraes Gonçalves

UMESP – Universidade Metodista de São Paulo
FAAPT – Faculdade de Publicidade, Propaganda e Turismo
Curso de Lato Sensu em Planejamento Estratégico de Comunicação
São Bernardo do Campo
2007

Resumo


O objetivo desse artigo foi identificar o perfil do novo profissional de Comunicação que atua na área corporativa, traçando um paralelo entre o que o mercado busca e o que as universidades oferecem, por meio de pesquisa em material bibliográfico; dados de pesquisas realizadas por universidades e/ou associações ligadas à Comunicação Corporativa; avaliação das grades curriculares de quatro faculdades de Comunicação de São Paulo; e entrevistas com profissionais e docentes de Comunicação, que responderam: quem é esse novo profissional de Comunicação, qual o seu papel dentro da instituição na qual atua e como as universidades preparam esse novo profissional de Comunicação. O que se pôde observar foi que as universidades pesquisadas para esse material começam um processo de transformação em suas grades curriculares, para melhor atender às exigências desse novo mercado. No entanto, nota-se que esse processo ainda precisa ser melhorado e um diálogo aberto entre universidade e mercado pode ser um passo importante para a formação do profissional de Comunicação. 


Palavras-chave: gestor, ensino, Comunicação e mercado.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Vida e morte. Morte e vida

Freud disse que um dos motivos da infelicidade do homem é não aceitar a sua finitude. No seu belo texto "O mal da civilização", o psicanalista diz que o ser humano passa a vida buscando formas de ser imortal. Ou seja, fica criando ações para a sua imortalidade. Milan Kundera, na obra "A Imortalidade", reforça todas essas teorias. Fico aqui pensando quanto tempo gastamos de nossas vidas tentando ser imortais e, assim, acabamos deixando de viver.
Você, que está me lendo agora, já pensou em quantas vezes deixamos de viver o agora, sempre acreditando que teremos tempo para viver o que desejamos, porque temos fé que há o amanhã? Há também os que vivem o "ontem". Relembram situações do passado e nem se dão conta que não as viveram também, porque estavam preocupados com algo do passado-do-passado.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Imaginação na filosofia de David Hume


Trabalho a seguir foi apresentado, em 2009, em cumprimento às exigências do Curso de Licenciatura em Filosofia da Faculdade de Humanidades e Direito da Universidade Metodista de São Paulo, para o Módulo “Epistemologia”.
Resumo
O presente trabalho pretende apresentar como o filósofo David Hume abordou a temática “Imaginação” e sua estreita relação para a elaboração das ‘crenças’, ‘memória’ e, assim, a contribuição para a construção do conhecimento. As obras analisadas foram Investigação acerca do Entendimento Humano e o Tratado sobre La Naturaleza Humana – Libro Primero. Na leitura das obras citadas, fica claro que o autor acredita que entender como procede a mente humana é a base para se estabelecer como o ser humano formula o seu conhecimento acerca de todas as ciências que existem. A sua tese baseia-se no uso das ciências da natureza para investigar o entendimento humano, o mesmo método usado por Isaac Newton, no qual tem como objeto de trabalho a observação e a experiência.  Hume diz que todas as ideias formuladas pela mente humana são resultados da experiência sensível e apresentadas como imaginação, que associa essas ideias por meio de princípios, formando novas ideias sobre o mundo. Consequentemente, o homem infere conclusões sobre os fatos do mundo. O papel da imaginação, no entanto, é fundamental para o processo da construção do conhecimento para o homem. A opção foi entender a importância da “Imaginação” na construção da filosofia de David Hume sobre a construção do conhecimento humano avaliando apenas as suas obras, sem, com isso, ter a interferência de comentadores. Essa metodologia pode ser arriscada, no entanto, a intenção foi tentar apresentar ao leitor desse material o verdadeiro entendimento do autor(*) do mesmo sobre o tema.

(*)Teca Pereira

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A arte de ler 2


Hoje, eu ouvi a seguinte justificativa para algumas observações que ainda estou tentando entender, ou melhor, digerir. Ouvi que médicos não lêem mais do que três linhas. A não ser que seja um texto científico e de interesse de sua área específica. Ainda bem que não segui a medicina, como os meus pais tanto queriam. Não aguentaria ter que me limitar apenas a textos da minha carreira. Acho o mundo muito grande, cheio de novidades e coisas maravilhosas para serem apreciadas.
O mundo é uma grande exposição de arte.



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Dia Internacional do Amor

Hoje é o Dia Internacional do Amor. Você já se perguntou o que é o amor?
Quantos poetas, escritores e pensadores falaram sobre ele!
Mas na verdade, ninguém ainda conseguiu explicar verdadeiramente o que seria esse sentimento.
Passei por momentos complicados, por conta do “amor”, mas estou feliz hoje. Tranquila.
E o mais importante: retomei a vida e a paixão que tenho por ela.
Aprendi algumas coisas que gostaria de compartilhar com vocês.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Somos todos inteligentes... Ou não?



Essa semana, dois assuntos foram pautas nas redes sociais e mídia, e duas legiões se debateram. Houve até ofensas. Os temas, o suposto estupro no BBB 12 e Luiza foi para o Canadá (agora já voltou), esgotaram comentários. E tiveram vários desdobramentos na mídia. A Veja dessa semana traz na capa o caso BBB e muitas outras empresas adotaram o slogan "foi ou voltou de algum lugar".
O jornalista Carlos Nascimento, um dos mais respeitados do país, deu sua opinião sobre os dois casos e foi severamente criticado por alguns. Li coisas absurdas como: "Carlos Nascimento, vá para o Canadá", "Nós não éramos mais inteligentes, é que não havia a rede e não tínhamos como brincar", e ele foi chamado de pseudo intelectual, confundiram a opinião dele com o seguimento que a emissora adota, enfim comentários inacreditáveis. Claro que o grupo a favor também contra atacou.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O mundo é dos antenados? Vamos pensar melhor!

Não sei se gosto do avanço tecnológico em geral. Sei da sua importância para a saúde, para a economia e, principalmente, para a comunicação, minha área. Mas esse avanço criou, também, uma nova forma de relação. Uma nova forma das pessoas interagirem, que está cada vez mais artificial e tem como cenário principal o medo de se expor e de se expressar verdadeiramente.
De opinar, contrário à maioria!

É isso mesmo! Ou vocês acreditam 100% nos perfis publicados nas Redes Sociais?
Lembrem-se: a telinha aceita tudo. Criam-se verdadeiros herois e personagens perfeitos que deixariam os grandes romancistas com uma profunda crise de criatividade, porque nem eles foram capazes de desenharem herois tão incríveis.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Apreciando a angústia

Acordei no vácuo... no vazio.. no nada!
Pensei em definir o porquê, mas em seguida me lembrei que buscar a causa desse sentimento era fuga.
Passei o dia apreciando o nada...
o vazio... o vácuo!
Tentei entrar em contato com  esse abismo.
Mesmo no meio de tanto trabalho, telefone que não parou um minuto,
pessoas solicitando a minha atenção....
eu não me distanciei desse abismo.
A sensação de vertigem me acompanhou ...
e o abismo foi ficando cada vez mais próximo....
Me joguei.... mergulhei....
E me encontrei.
Deixei a angústia ontológica me invadir                      
para estar mais perto no minha essência.
Apreciei cada instante desse momento tão especial e absoluto.
E decidi escrever...

domingo, 15 de janeiro de 2012

A arte de escrever, por Schopenhauer


Schopenhauer nunca foi o meu filósofo preferido; mesmo tendo influenciado dois dos meus pensadores de cabeceira: Nietzsche e Freud. Sempre o considerei muito chato, pra falar a verdade. Mas, como muitos diziam que ele era interessante, e eu sempre fui e serei uma aprendiz de filosofia, lá fui eu encarar o rapaz despindo-me de qualquer PRÉ-conceito. Afinal, só podemos falar que não gostamos de um autor, quando conhecemos sua obra. E eu, naquele momento, apenas conhecia alguns trechos e frases soltas; dessas que são postadas em sites, mas sem nenhum critério de avaliação.